segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Anette.

Meu castelo continua plantado no centro de Helsique, e os moradores da cidade tem muitas lendas para contar, a família Lönnrot é monstruosa dizem os mais velhos e os mais novos adoram beber nos meus jardins, alguns já disseram ver fantasmas e outros dizem que tem tesouros, mas a ancestral da família,a única sobrevivente ainda mora nele, lá fora eu atendo por outros nomes, descendente da família mas aqui dentro eu sou a tão temida fantasma Anette, muitas histórias já foram contadas, algumas eu morri nas vésperas do meu casamento, em outras meus pais me mataram e eu voltei para atormenta-los, mas a verdade, ninguém sabe... Já mudei de rosto tantas vezes que já nem me lembro mais, mas eu tenho belas pinturas do meu amado rosto antigo e essas pinturas me lembram as aventuras do passado, quantas histórias... Os Tormentos da Noite, temidos vampiros infantis destruidores. Agora, cada um em seu canto, cada um com um mausoléu de recordações, felicidades, sofrimentos, e eu, continuo a minha vidinha na minha amada Finlândia com meu amado Setita... que por sinal... anda muito esquisito, desde que eu dei trela para ele e parou de trabalhar, virou um come dorme estupendo e de repente, ele tem trabalho para lá, viaja para cá... sei não... Ahimanus está aprontando...
Minha prole crescidinha vive naquele muquifo de cidade, Grey Rose, ô lugarzinho boca do inferno... literalmente... não existe um lugar pior no mundo do que aquele, lá tem menos comida que vampiro, garou, mago, espíritos, fadas, demônios... população humana eles importam não é possível, de cada 100 pessoas, 95 são sobrenaturais, as outras 5 são mulheres bonitas...
Bem, os ventos de inverno começaram a soprar, meu cabelo loirinho finlandês combina mais com essa época e o peitos... ah meus peitinhos... se eu diminuísse vocês eu perderia o marido... eu preferia vocês menores, mas os homens preferem assim, então vai ficando...
Eu preciso de alguma missão, enfeites de natal e de ano novo já estão me dando no saco...

domingo, 30 de janeiro de 2011

Missão Completa.

As noites no Cairo são sempre agradáveis. O frio e eu somos velhos conhecidos e nos gostamos muito, talvez seja por isso que estes setitas ainda não me encostaram.  Minha lâmina acaba de degolar o ultimo desta pequena capela, mas devo agir rápido, logo virão mais e mais fortes. Ando no local todo a procura do que minha senhora pediu para buscar, acho em um tipo de sala secreta onde contém muitas outras coisas interessantes. Por Caim, se Anette ou Caesar estivessem aqui estariam se divertindo no meio destas coisas. Agora sim, pego a espada, o último artefato roubado dos Ventrue ao qual foi me dada à missão de resgatar. Durante três anos eu estive nesta busca, agora chegou a hora de voltar. Saio rapidamente do lugar levando o artefato embrulhado em minha capa e encontro do lado de fora Salazar, uma prole de Elrophen. Ele abre a passagem para nós, me ajudou durante todo o tempo a recuperar os artefatos. Chego finalmente em Nova York, minha senhora me aguarda em seu apartamento. Minha missão finalmente foi completa mas ao chegar descubro que já ganhei outra, Elrophen esteve com minha senhora e pediu para que eu fosse em busca de Mellart. Agora a melhor parte foi ela ter dado todos os artefatos para mim, depois de um pequeno ritual envolvendo meu sangue e os itens ela os deu a mim e disse para que eu desse para ela os meus. Atendi muito agradecida ao pedido, visto que os que busquei são infinitamente superiores aos outros. Agora sigo ao encontro de Mellart na Holanda, espero que ele reúna a todos, estou com saudades.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Dúvidas e Dívidas.


Como tudo aconteceu? Ainda não sei, só sei que Anette não vai gostar nada disso. Acabo de me atrelar ao Sabá, sim eu mesmo, Ahimanus estou no Sabá. Mal entrei e já ganhei um cargo, o de cardeal. Aparentemente novamente minha fama me precedeu, mas, acho que deveria ter consultado Anette antes de aceitar a oferta. Mudando de assunto, esse trabalho que aceitei de Mellart é realmente muito estranho. Estou a meses realizando ritos taumatúrgicos e necromânticos todos direcionados a Austrália. Consegui alguns resultados bastante interessantes. Elrphen estava me ajudando, mas agora, ele teve que resolver um problema. Provável que seja o contra-ataque do que “cutucamos” com nossos “pequenos bastões”, mas tudo bem, não gosto de me envolver diretamente nesse tipo de represaria mas tenho a vaga idéia que minha amada irá. Todos temos parte nisso, eu, Caesar, Anette, Sabiolix .... Todos. Bem, vejamos então, a segunda parte de meu problema pessoal, como os malditos fanáticos de Set me encontraram aqui? Tudo bem, pisei no Cairo para resolver algumas coisas, mas me seguirem até o Camboja foi realmente algo que eu não esperava. Falando de Camboja, eu adorei o lugar. Phnom Penh é a capital do país e um lugar muito aconchegante para uma criatura como eu. A corrupção é a moeda ativa desta área, com ela se compra até outras pessoas, o que eu já providenciei, claro, afinal, minhas pesquisas envolvem elas. Oh, droga, Anette realmente não vai ficar satisfeita quando descobrir  o que estive fazendo aqui, mas pelo menos, aceitou que eu fosse trabalhar fora durantes um tempo, ficou zangada, mas aceitou, afinal, era pro Mellart.  Agora o que me deixa em duvida é qual das partes que a deixará zangada conto primeiro? O sabá ou os experimentos contra a barreira da Austrália?

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Planejado?

O tempo acabou. A morte da Silent Fore foi a primeira demonstração deste esgotar, porém, se pensam que vão conseguir nos intimidar, estão muito enganados. Elrophen vem preparando o terreno há anos e finalmente terminou os preparativos. Ahimanus vem nos ajudando, sempre oculto para que ninguém desconfie ou perceba, não é a toa que ele é um Seguidor de Set tão poderoso. É hora de invocar os que ainda não estão presentes e descobrir se meu palpite na idade das trevas estava correto. É uma pena saber que nesta reta final, tudo estará apenas nas mãos deles, porém, tenho confiança que vão fazer o que foram treinados para fazerem. Mas primeiro, teremos que resolver um pequeno problema de assassinatos.
Elrophen já está prestes a passar seus maiores segredos a Anette. Espero que ela esteja preparada. Galatea  já esta com Stelina. Sabrina, prole de Varnestein, já está sendo cuidada por Walhous, senhor de seu senhor. Eu já mandei chamar Caesar, eu mesmo vou ensiná-lo o meu maior segredo, um segredo que não compartilhei nem mesmo com minhas proles, afinal, nada mais justo, o fardo agora estará caindo nas costas dessa bela geração que criamos e direcionamos. Sabiolix, deste, eu possuo certo receio, afinal, ele não tem quem lhe ensine os seus segredos, matar a senhora, que os possuía foi realmente um ato tolo que provavelmente agora custará sua existência.
Tudo caminhando conforme planejado.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Outro Mundo.


Não. Não vou mudar de idéia, não quero saber das conseqüências. Aliás, eu já as sofri. Fui parte de uma equipe muito poderosa e alucinada. Podíamos fazer tudo que nenhuma conseqüência que nos afetasse realmente aconteceria, mas isso acabou. O único que levava todas as conseqüências era eu. Sempre menosprezado, sempre rebaixado só pelo fato de ser um nosferatu, mas isso acabou. Acabou também meus sentimentos de amizade ou amor por aqueles que compartilharam minha lealdade algum dia. Por isso, respondi não ao chamado de Jason Mellart. Elrophen se mostrou surpreso com minha decisão e deu um sorriso como se aprovasse, mas eu não mais preciso de sua aprovação ou de sua feitiçaria. Eles me usaram o tempo todo e agora não vou deixar que isso continue. Não pertenço mais a esse mundo e sim, a um que gosto bem mais, o de Gaia. Não é um mundo certinho como querem que eu acredite, mas, pelo menos quando faço algo grande e direito sou reconhecido por isso. Meu ultimo auxílio a eles é ceder minha prole. Sei que ela cuidou de tudo me esperando voltar, mas acontece que não vou fazê-lo. Sei o que está acontecendo com eles, sei as provações que vão ter que passar e do fundo da alma, espero que falhem.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Recomeço.

 
Por quanto tempo uma criatura consegue agüentar o marasmo da imortalidade? Segundo muitas teorias todas as estratégias, traições, horrores além do imaginável causados por cainitas são simplesmente movidos pelo mais profundo tédio. Desconheço uma criatura mais movida por este sentimento do que Jason Mellart chega a ser triste como ele cria suas estratégias sempre buscando um desafio. Eu sempre o apoiei, porém, agora ele esta passando dos limites. Claro, fui eu o culpado da ultrapassagem desta linha tênue, porém, ele a trespassou demais. Temos tantos feitos, tantas histórias, tantas artes e ele ainda quer mais. O problema, é que agora, mexeremos com gente muito grande, que não está disposta da simplesmente deixar passar. Este tipo de gente ficam sendo inimigos eternos e um dia sua vingança sempre chega. Não estou falando de vampiros, estes, podem ser destruídos.
Acabo de chegar a Madri. O local é um casarão que outrora foi muito bem protegido e fortificado para que a Silent Force pudesse descansar até serem necessários novamente, porém, agora, restam apenas corpos de carniçais e cinzas, muitas cinzas onde os membros dormiam. Calculo que todos tenham morrido. Começo a fazer meus rituais para encontrar o responsável, porém, depois de mais de trinta realizados, não possuo nenhuma pista. Agora apelo aos meus dons de visão que também se mostram ineficazes. Tudo que estava a meu alcance foi feito e nenhuma pista encontrada, tudo o que sei é que eram mais de um, para poderem burlar as defesas e atacarem ao mesmo tempo, eram muito poderosos para passarem pelas barreiras e versados em poderes espirituais.
Voltando a Amsterdã, não há mais nada que possa ser feito em Madri, a não ser se livrar dos corpos e das evidências de que um dia o local foi um refúgio. Tenho um mal pressentimento sobre isso, acho que Mellart vai optar por reuni-los novamente... Ele adoraria isso.